Análises imperdíveis sobre escândalos, corrupção, paraísos fiscais, evasão fiscal e sigilo financeiro
O podcast da Tax Justice Network
Os Estados Unidos estão no topo do Índice de Sigilo Financeiro 2022 da Tax Justice Network. Isso significa que além de favorecer a corrupção, os EUA têm grande responsabilidade no saque das riquezas dos países, na redução da capacidade de arrecadar impostos e na desestabilização de mercados no mundo todo.
De acordo com este ranking, há o dobro de riqueza escondida em paraísos fiscais do que dinheiro circulando nas economias, entre pessoas e empresas. Mas, ha nouma boa notícia Índice: apesar das sabotagens de cinco dos países que compõem o G7, as reformas nas regras da transparência adotadas em mais de 100 países estão reduzindo o mercado para aqueles que buscam esconder suas fortunas. Os achados do Índice de Sigilo Financeiro 2022 e soluções apontadas por esse relatório da Tax Justice Network estão na edição #37 do É da Sua Conta.
Você ouve no É da sua conta #37:
“Os EUA são a única grande economia que ainda não adotou os padrões internacionais de transparência de informações.”
~ Florencia Lorenzo, Tax Justice Network
“A indústria de investimento privado dos EUA está perto dos USD 11 trilhões, o que ultrapassa qualquer mercado semelhante no mundo. É por isso que as reformas que os EUA precisam fazer para a transparência desse mercado são tão vitais.”
~ Ryan Gurule, FACT Coalition
“ Mesmo nos países ricos dos paraísos fiscais, a maioria das pessoas são também vítimas das suas próprias elites corruptas. Portanto, é melhor ver este equilíbrio de forças como sendo entre uma pequena elite transnacional corrupta, por um lado, e os 99% de pessoas comuns em todos os países, ricas ou pobres, por outro lado.”
~ Nick Shaxson, Tax Justice Network
“Vemos os serviços de sigilo irem cada vez mais para esse tipo de jurisdição (autocrática), o que é um sinal positivo na medida em que reflete uma espécie de marginalização dos fluxos financeiros ilícitos. Já não é algo que se possa fazer através de Londres ou Delaware.”
~ Alex Cobham, Tax Justice Network
“(Levar a discussão para a ONU) permitiria a todos os países participar de forma igualitária, o que atualmente não é uma realidade com as regras tributárias globais sendo feitas na OCDE sem a participação de mais de um terço dos países do mundo.”
~ Lays Ushirobira, Global Alliance for Tax Justice
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